ÁGUAS TÉPIDAS
Nas tépidas águas onde nasce a cançãoVozes roucas de névoas em segredoTerra seca que espera um só degredoNo sono, sonho ciprestes já impostos
Desperta aquilo que em si já se presteEspanto castigado de mágoa endechaQueixa de um silêncio em letras tardiasDias, noites de tardes nocturnas sem fim
Ilibado esquecido utopia do desesperadoNéscio sem porto no horto já esquecidoDesconforto desvão de ilusão na quimeraSombra que espanta a dor que se embala
Noite espessa, espasmo que bate no ventoAquilhado que passa, rompe o forte embateNo cravo de uma canção feitas pelas ondasDo mar de vozes roucas, empatia assassina
Fantástico! Parabéns!🌷
ResponderEliminar